Ao longo dos anos, uma verdade inegável começou a se destacar nos estudos sobre o comportamento humano: nossas finanças pessoais têm um impacto profundo sobre nossa saúde física e mental.
Embora a relação entre dinheiro e saúde possa parecer menos evidente à primeira vista, uma série de estudos científicos mostra que o estado das finanças pessoais é um fator chave para o bem-estar geral de qualquer indivíduo.
Em empresas, esse impacto é ainda mais relevante, especialmente em um cenário em que o aumento dos custos com saúde tem sufocado o orçamento tanto de empregadores quanto de operadoras de planos de saúde.
Compreender essa correlação é fundamental para RHs e empresas de planos de saúde que buscam soluções eficazes para a redução de gastos e melhoria da qualidade de vida dos colaboradores.
Estudos recentes demonstram que a má gestão financeira ou a dificuldade de lidar com dívidas está diretamente ligada a níveis elevados de estresse, ansiedade e, em casos extremos, depressão.
Esse cenário não apenas compromete o bem-estar mental, mas também pode desencadear uma série de problemas físicos, como aumento de pressão arterial, doenças cardíacas e distúrbios do sono.
A American Psychological Association (APA) realiza uma pesquisa anual chamada Stress in America, e consistentemente as preocupações financeiras figuram entre os maiores fatores de estresse relatados por norte-americanos, algo que pode ser diretamente refletido no cenário brasileiro, onde 77% das famílias estão endividadas (dados de 2024) .
No Brasil, a relação entre saúde financeira e saúde física não é diferente. Segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), a porcentagem de famílias brasileiras endividadas bateu recorde em 2022, chegando a 78,9% e mantendo-se alta desde então.
Esse cenário impacta diretamente os níveis de estresse dos trabalhadores, que se preocupam não apenas com o pagamento de contas, mas também com a incerteza em relação ao futuro.
Quando uma pessoa não está bem financeiramente, é comum que outras áreas da vida comecem a ser negligenciadas. A dificuldade em pagar contas prioritárias, como o aluguel, alimentação e transporte, leva a uma escolha entre quais despesas são eliminadas.
Infelizmente, uma das primeiras áreas a ser deixada de lado é a saúde. Muitas pessoas endividadas, por exemplo, deixam de procurar atendimento médico preventivo, realizam menos exames de rotina ou simplesmente param de tomar remédios prescritos por falta de recursos financeiros.
Esse comportamento se torna uma bola de neve. O adiamento de cuidados com a saúde acaba resultando em problemas maiores e mais caros de tratar, como o desenvolvimento de doenças crônicas não diagnosticadas precocemente.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), indivíduos com níveis elevados de estresse e ansiedade financeira têm 13 vezes mais chances de sofrer de crises de pânico e 10 vezes mais chances de desenvolver insônia.
Além disso, a falta de autocuidado gerada pela insegurança financeira tem sido associada ao aumento de doenças cardíacas, obesidade e depressão, afetando drasticamente a qualidade de vida dos colaboradores e, consequentemente, a produtividade nas empresas.
O impacto financeiro na saúde não é apenas visível no indivíduo, mas também nos custos das empresas.
As operadoras de planos de saúde e empregadores têm visto, nos últimos anos, um aumento exponencial nos custos relacionados à saúde de seus colaboradores.
De acordo com a Associação Brasileira de Planos de Saúde (Abramge), os custos com saúde para as empresas cresceram cerca de 20% nos últimos três anos, o que pressionou ainda mais as operadoras e aumentou os níveis de sinistralidade dos planos.
O desequilíbrio financeiro e o aumento de doenças relacionadas ao estresse geram mais consultas, mais exames e maior uso de internações, impactando os custos operacionais de planos de saúde empresariais e os orçamentos de RH.
Ao investir em programas estruturados de bem-estar financeiro, como os oferecidos pela life365, as empresas conseguem atuar diretamente na causa desses problemas.
Uma pesquisa conduzida pela Financial Finesse mostrou que colaboradores que participaram de programas de educação financeira relataram uma redução significativa nos níveis de estresse, levando a uma diminuição de até 25% em custos com saúde nas empresas participantes.
A lógica é clara: ao ajudar seus colaboradores a se organizarem financeiramente, as empresas reduzem as causas do estresse e, consequentemente, os problemas de saúde decorrentes desse fator.
Um dos maiores mitos que precisam ser desfeitos no RH é que programas de bem-estar financeiro são apenas para colaboradores endividados ou com problemas financeiros graves.
A realidade é que, independentemente do nível de renda, a maioria das pessoas precisa de suporte para melhorar sua relação com o dinheiro e alcançar maior estabilidade
Isso pode incluir desde o planejamento para a aposentadoria, até a criação de uma reserva de emergência. Ao fornecer ferramentas e programas de educação financeira, as empresas criam um ambiente onde todos podem melhorar sua relação com as finanças, independentemente do ponto de partida.
Outro ponto de resistência que muitos gestores de RH enfrentam ao implementar programas financeiros é a ideia de que os colaboradores se sentiriam desconfortáveis em participar, com receio de serem vistos como "endividados".
Esse estigma, no entanto, pode ser dissipado com uma abordagem madura e transparente por parte da empresa e com o apoio 360º oferecido pela life365, criando um ambiente onde falar sobre dinheiro seja uma prática comum e saudável.
O RH desempenha um papel crucial na promoção de um ambiente de trabalho saudável. Ao integrar programas de saúde financeira no conjunto de benefícios, o RH não só contribui para o bem-estar dos colaboradores, mas também para a criação de uma cultura de responsabilidade e amadurecimento financeiro.
Isso reflete diretamente em melhorias no desempenho profissional, no engajamento com a empresa e na retenção de talentos. Estudos como o da International Foundation of Employee Benefit Plans indicam que empresas que oferecem programas robustos de bem-estar financeiro têm colaboradores 34% mais satisfeitos e 44% mais propensos a permanecer na empresa por mais tempo .
Investir na saúde financeira dos colaboradores vai além de apenas um benefício adicional. Trata-se de empoderar os colaboradores, dar a eles ferramentas para tomar decisões financeiras responsáveis e, por fim, reduzir o impacto dos custos com saúde nas empresas.
No cenário atual, onde os custos com saúde não param de crescer, é fundamental que as empresas adotem uma abordagem preventiva e abrangente para reduzir esses gastos.
Ao implementar um programa de bem-estar financeiro como o oferecido pela life365, as empresas não só criam uma cultura de responsabilidade financeira, mas também reduzem os custos relacionados à saúde dos colaboradores, diminuem a sinistralidade dos planos e aumentam a produtividade.
Por fim, convidamos o leitor a refletir sobre como a implementação de um programa robusto de saúde e bem-estar financeiro pode transformar a dinâmica da sua empresa.
A life365 oferece uma condição especial por tempo limitado para a co-criação de um programa sem onerar o RH.
Estamos abertos a estabelecer pilotos com empresas estratégicas, que queiram promover essa cultura de amadurecimento financeiro e reduzir, de forma significativa, seus custos com saúde.
Agende uma reunião conosco e descubra como podemos transformar a saúde financeira dos seus colaboradores — e, consequentemente, a saúde organizacional da sua empresa.
Atenciosamente,
André Novaes, CEO | Chief Engagement Officer
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Fontes:
- American Psychological Association (APA) - Stress in America
- Organização Mundial da Saúde (OMS) - Estudos sobre estresse e saúde mental
- Financial Finesse - Estudo sobre redução de custos com saúde
- International Foundation of Employee Benefit Plans - Pesquisa sobre bem-estar financeiro
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